sexta-feira, 24 de março de 2017

E-commerce fatura R$ 44,4 bilhões em 2016, alta de 7,4%

O e-commerce brasileiro fechou 2016 com faturamento de R$ 44,4 bilhões, crescimento nominal de 7,4% ante os R$ 41,3 bilhões registrados em 2015, segundo relatório Webshoppers nº 35, divulgado pela Ebit, empresa de informações sobre o varejo eletrônico nacional. No entanto, foi o menor crescimento registrado desde o início da série histórica, em 2001.


O número de pedidos permaneceu estável, em 106,3 milhões, mas o tíquete médio registrou alta de 8% na comparação entre os períodos, passando de R$ 388 para R$ 417.


Apesar de ser o menor crescimento registrado desde o início da série histórica, em 2001, o CEO da Ebit, Pedro Guasti, considera o resultado positivo. "O comércio eletrônico foi um dos poucos setores a andar na contramão da crise econômica. Além dos preços competitivos na comparação com o varejo físico, o e-commerce também foi beneficiado pela expansão do mercado de smartphones, que trouxe uma enorme gama de novos consumidores", diz.


Aumento de consumidores e renda 

O número de e-consumidores ativos cresceu 22% na comparação com 2015, de 39,14 milhões para 47,93 milhões. Houve aumento das vendas via dispositivos móveis (tablets e smartphones), que concentraram 21,5% das transações em 2016, ante 12,5% do ano anterior.

A renda familiar média aumentou 8% na comparação entre 2015 e 2016, de R$ 4.760 mil para R$ 5.142. "Esse movimento mostra o enfraquecimento da classe C nas compras do comércio eletrônico e consequente maior participação das classes mais abastadas nas compras virtuais", ressalta Guasti.

Seguindo a tendência registrada desde julho de 2014, as lojas de e-commerce mantiveram a estratégia de cobrar pelo frete. Em dezembro de 2016, apenas 36% das vendas foram realizadas sem a cobrança adicional pela entrega.

Compras internacionais

Além do relatório Webshoppers 35ª edição, a Ebit divulgou também a 4ª edição da Pesquisa Cross Border, que avalia o comportamento de compra dos consumidores brasileiros em sites internacionais.

Mesmo em um cenário cambial desfavorável, quando o dólar ultrapassou os R$ 4 no primeiro trimestre, os brasileiros gastaram US$ 2,4 bilhões em sites de compra internacionais em 2016, alta de 17% ante os US$ 2,02 bilhões registrados em 2015. O número de consumidores únicos aumentou 21% na comparação entre os períodos, para 21,2 milhões de consumidores únicos.

O site chinês Aliexpress.com permanece como o predileto dos consumidores brasileiros, seguido por Amazon.com, eBay, Deal Extreme e Apple.com. “No Cross Border, os indicadores de ‘prazo prometido de entrega’ e ‘atraso no recebimento dos pedidos’ apresentam performance bem abaixo se comparado com os dados dos sites nacionais. Assim, comprar fora do Brasil ainda gera muita desconfiança e insatisfação para os consumidores virtuais brasileiros”, diz.

Veja as 5 categorias mais vendidas em 2016, em volume de pedidos:

1) Moda e Acessórios - 13,6%
2) Eletrodomésticos - 13,1%
3) Livros/Assinaturas/Apostilas - 12,2%
4) Saúde/Cosméticos/Perfumaria - 11,2%
5) Telefonia e Celulares - 10,3%

As 5 categorias mais vendidas, em faturamento:

1) Eletrodomésticos - 23%
2) Telefonia/Celulares - 21%
3) Eletrônicos - 12,4%
4) Informática - 9,5%
5) Casa e Decoração - 7,7%

As categorias mais compradas em 2016 por consumidores brasileiros em sites internacionais:

1) Eletrônicos - 34%
2) Informática - 25%
3) Moda e Acessórios - 24%
4) Telefonia - 18%
5) Brinquedos - 17%

Retomada do crescimento

Para 2017, o relatório aponta que o e-commerce brasileiro faturará R$ 49,7 bilhões, com crescimento nominal de 12%. O tíquete médio deverá expandir 8%, para R$ 452, enquanto que, para o volume de pedidos, a expectativa é de uma alta de 4%, para 110 milhões.

A Ebit prevê 40% de crescimento das compras feitas por meio de dispositivos móveis no comércio eletrônico. A expectativa é que 32% das transações provenham de smartphones e tablets em dezembro de 2017.

"Além da migração de consumidores do varejo físico, o crescimento do e-commerce deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e também pela participação das vendas de categorias de produtos de maior valor agregado, tais como eletrodomésticos, smartphones, eletrônicos, acessórios automotivos e casa e decoração", avalia Guasti.

Fonte: G1

Cobrança indevida de registro de domínio

Hoje iremos abordar uma prática que vem acontecendo no mercado com certa frequência.
Existem algumas empresas desonestas que encaminham boletos de cobrança às empresas que possuem domínios válidos e devidamente registrados no registro.br (NIC.br).

O grande problema é que essas empresas não se passam diretamente pelo registro.br, mas utilizam nomes semelhantes como meio de enganar o empresário a acreditar que o boleto é realmente do registro.br.

O empresário, muitas vezes sem o devido conhecimento e, acreditando tratar-se realmente do registro.br (afinal, quem mais poderia saber o dia de vencimento de meu domínio e dados da minha empresa), efetua o pagamento do boleto.

Outro ponto a observar, é que como essas empresas utilizam uma "brecha" na lei, onde elas não se passam pelo registro.br, mas utilizam um nome parecido, elas descrevem o serviço dizendo se tratar de um pagamento referente a hospedagem onde este é opcional e facultativo.

Para evitar esse tipo de fraude, o empresário deve ficar atento principalmente ao valor de cobrança. O registro de domínios a partir do ano de 2017 é de R$40,00. Os boletos fraudulentos geralmente tem um valor bem acima deste.

Caso você não tenha um profissional cuidando de seu site, a melhor solução é acessar diretamente o site do registro.br para verificar eu pagamento e gerar o boleto de pagamento diretamente do site.